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Monday, September 21, 2009

Dia em que quase morri.


Subi o Pico da bandeira é uma grande aventura.
chegamos ao primeiro acampamento já sem Gasolina, pois o motorista comeu moscas e não encheu o tanque, tentou-se pegar um pouco de outro carro, mas não foi possível, então que ele teve que descer ladeira abaixo com o motor desligado pra conseguir chegar a algum posto, e conseguiu e voltou 2 horas depois.

então que após a chegada, subimos para o seegundo acampamento, mais próximo ao Pico da Bandeira,
dormimos um pouco,,e começamos a subir as 2 da manhã,, o tempo estava pra chuva, e nos indicaram a não subir, SOMOS TEIMOSOS, as trilhas escorregavam, mas tudo bem, quando chegamos a 1000 metros do topo, o vento estava impossível, muito forte, muito frio, então que decidimos esperar o dia nascer.

Após o nascer do dia, seguiu-se tudo frio, e impossível, resolveu-se descer sem chegar no topo,
descemos uns 500 metros, e nos emputecemos de haver chegado tão perto e não ter ido, e resolvemos ir até lá. no caminho encontramos um pessoal que estava chegando, e nos disseram que não havia visibilidade alguma, mas que ainda valeria apena, porém deveriamos nos apressar pq a humidade estava aumentando e isso poderia se transformar em chuva, e tempestade. Foi o que aconteceu, chegamos ao Topo depois de muita luta contra o vento, e assim que cheguei e MIJEI ao pé da cruz, começou a chover e a ventar muito forte, caía pingos congelados na cara que machucava, a temperatura baixou muito, e na hora de atravessar a chamada GARGANTA DO DIABO, lugar que venta muito, e muito escorregadio onde não consegui nem ver o fim desse buraco, o vento não nos deixava, poderíamos cair, as meninas ficaram nervosas e com hiportemia, tive que tirar Roupa e dar pra elas, as roupas de frio é claro....
tentamos umas 3 vezes e não dava, a tempestade aumentou...
ficamos com muito medo em não conseguir, no entanto a chuva e o vento baixou por um minuto e nos apressamos e fomos, e por eu estar carregando a mochila das meninas quando fui passar a GARGANTA, a mochila tombou eu eu não consegui me mexer, e estava escorregando, por sorte o fabrício conseguiu me puxar, e colocou meu pé sobre a pedra certa que deveria pisar...
depois disso, foi um show de quedas na trilha, pois havia lama e estava tudo muito escorregadio....

MAS VALEU A PENA, prefiro contar essa estória, assim, sem final feliz, do que não ter nunca um final para contar,,,
preferí desafiar a puta natureza do que voltar pra casa, sequinho e seguro.
começar algo e nunca terminar, ou sonhar e não realizar é algo que não posso suportar.

eu sou muito insatisfeito com a comodidade, e sei que me perguntaria por muito tempo o porquê de não haver seguido se assim não tivesse feito.

Digo e repito: a Morte vale a pena, se você tenta dançar com ela, vale sim.